Coimbra tem mais encanto… terá?

Coimbra situada na margem direita do rio Mondego “o Basófias, também conhecido como o “rio dos poetas”. Os romanos chamavam-lhe Munda. Munda significa transparência, claridade, pureza. Nesses tempos as suas águas eram assim, e agora…?

A Mata Nacional do Choupal imortalizada pelos poetas nasceu da necessidade de alterar a impetuosidade das cheias do Mondego. A partir dos finais do século XVIII o leito do rio sofreu um novo traçado. Sendo um leito artificial, surgiu a necessidade de conferir estabilidade às margens. Esta foi conseguida com a plantação de diversas espécies entre elas o choupo (Populus nigra). Esta espécie apresenta um rápido crescimento e exigência de água e luz, condições favoráveis à sua rápida propagação.

Clique no URL para ver “Choupal de ontem até hoje. E amanhã?”

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A acção antrópica tem contribuído para a redução do número de algumas espécies e para o aparecimento de outras.

A construção de barragens e açudes são ameaças à lampreia (Petromyson marinus) e outras espécies migradoras. Os indivíduos têm dificuldade e transpor os obstáculos, construídos pelo espécie humana, impedindo e comprometendo a reprodução e consequentemente a sobrevivência da espécie. A jusante das barragens acumulam-se indivíduos adultos que são alvo de pesca. A montante ficam retidos os juvenis na sua migração para o mar.

A ponte açude aguarda por um sistema de passagem para estas espécies migradoras há mais de 30 anos.

No Power Point seguinte, podem conhecer algumas espécies existentes no Mondego e no Choupal.
Por quanto tempo?

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